A menina que matou os pais: a confissão - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2023

Duração 1h 37m

Direção Maurício Eça

Elenco Carla Diaz, Bárbara Colen, Leonardo Bittencourt, Kauan Ceglio, Allan Souza Lima

Sinopse 

Em 2002, o homicídio brutal do casal Von Richtofen choca o Brasil. Nos dias seguintes, a polícia tenta compreender como, de fato, aconteceu o assassinato a sangue frio, e a investigação logo se foca na filha deles, Suzane, seu namorado, Daniel Cravinhos, o irmão dele, Cristian.

Trailer 

DIVAGAÇÕES, ANÁLISES E IMPRESSÕES PESSOAIS 

Após a repercussão dos dois filmes anteriores ( que diga-se de passagem eu odiei) esse novo filme traz a conclusão do caso. 

Depois que deram seus depoimentos, por mais que tenham combinado o que dizer, o casal Suzane e Daniel acabam se contradizendo criando suspeitas na delegada. 

Investigando mais a fundo, eliminando outros possíveis suspeitos, analisando a cena do crime, observando a reação bizarra de Suzane, a delegada chega a conclusão de quem seria o assassino do casal. 

Sem provas, só poderiam colocar pressão nos suspeitos para que confessassem...

Minhas divagações finais 

Confesso que essa versão foi melhor somente pela investigação. Eu sei que foi falado inúmeras vezes que Suzane ou algum dos envolvidos não receberia nada pela produção do filme e que tudo foi baseado no que foi mostrado durante o caso...

A coisa mais bizarra sempre será a reação de Suzane, desde então já a consideraria suspeita... infelizmente Andreas foi o que mais sofreu... 

Cristian realmente foi muito burro de ter usado o dinheiro comprando uma moto. Mas independente disso, acredito que uma hora a verdade viria a tona, o difícil seria provar o crime contra Suzane. 

Sempre achei a versão dela de ver a porta aberta da casa e já chamar a polícia meio estranho. Nesse último filme pelo menos foi mostrado que ela e Andreas entraram, mas como viram tudo revirado, ela achou melhor sair e esperar a polícia do lado de fora. 

O modo como a delegada foi espremendo os três até ter a confissão foi genial, embora provavelmente não deva ter acontecido assim na vida real. 

Embora tenham sido condenados, sabemos como é a justiça no Brasil, depois de alguns anos, Suzane teve o que chamam de saídinha, o famoso sair nas datas comemorativas. Mas o mais chocante é ela sair no dia dos pais. Que pais ela tem para visitar? E vai fazer faculdade para quê?  Mata duas pessoas, ninguém menos que os próprios pais e segue a vida normalmente? Ah não dá né gente...

Acho que o crime tá compensando mais né. Você passa um tempinho na cadeia e depois vive uma vida normal...

Enfim, como eu disse nos primeiros, achei um desperdício de produção, apesar que querendo ou não, Carla Diaz entregou uma Suzane assustadoramente fiel à verdadeira psicopata...

No mais, minha nota de satisfação pessoal 6/10