Dica de Destaque

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[Resenha] Trono de vidro - Divagando Sempre

 

Ano da primeira publicação 2013

Páginas 392

Autor/a Sarah J. Maas



DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Celaena Sardothien, 18 anos, uma poderosa assassina, porém, foi traída e agora está presa nas minas de sal, em Endovier. Fraca e esperando a morte, ela recebe a visita inesperada de Dorian, príncipe de Adarlan, com uma proposta irrecusável. Ser a campeã do rei, lutando contra 23 adversários, todos tão cruéis quanto ela e se vencer, após 4 anos servindo o rei, poderá ser livre. 

Seria fácil se o capitão da guarda real, Chaol, não impusesse certas regras, como esconder sua identidade e não mostrar suas habilidades até o final. Ou seja, ser discreta. Ela poderia acabar com tudo em um piscar de olhos, mas, quando os campeões aparecem mortos um a um antes de cada competição, ela teme por sua vida. 

Disposta a descobrir quem seria o assassino, apesar de suspeitar de Nehemia, sua única amiga, Celaena ainda conta com uma ajuda misteriosa. Apesar de ser campeã do rei, ela só foi aceita por causa do Príncipe, claramente o rei, em toda sua maldade, tinha seu preferido. Mas Celaena, apesar de todas as injustiças, não vai desistir tão fácil assim. E ainda tem uma luta interna de sentimentos entre o príncipe Dorian e o capitão Chaol.


Minhas divagações finais 

Minha experiência com Sarah se resumiu em duas outras sagas iniciadas e largadas depois do primeiro volume, porque as protagonistas eram muito insuportáveis. Peço desculpas a quem gostou delas, mas não suporto personagens assim, então a leitura foi horrível. Temi profundamente em começar Trono de vidro por imaginar que Celaena seria outra personagem desse tipo. Graças aos céus ela foi completamente diferente. Não fui teimosa em insistir em ler algo de uma escritora que não curti outras obras, eu só quis dar outra chance já que tinha o livro em mãos. 

Celaena foi diferente porque parecia uma princesa, embora fosse uma assassina e dificilmente me irritou ou a achei insuportável. Não nego que mudaria algumas coisas e algumas vezes fiquei na dúvida na personalidade de Chaol. Não sabia se ele estava se interessando por Celaena ou se iria traí-la. Também fiquei dividida entre as intenções de Dorian.  Os dois, a sua maneira, parecia ter algum sentimento pela nossa assassina. 

Agora, para variar, teria que ter um ser insuportável como Kaltain. Eu simplesmente odeio histórias onde tem personagens como ela e sempre desejo que acabem morrendo. Infelizmente não foi o caso dela, mesmo depois de tudo o que fez e tenho certeza que ainda vai aparecer nos próximos volumes, só para meu desgosto. 

A última luta foi frenética, tensa e eu só queria pular as páginas para ver o resultado final de tão desesperada que estava com o sofrimento de Celaena.  O fato de ninguém conseguir descobrir quem estava matando os campeões me incomodava muito, pois como um lugar tão seguro, poderia parecer tão fraco a ponto de alguém conseguir matar os competidores e não conseguirem nenhum suspeito? Como que na prova final ninguém suspeitou das intenções de Kaltain? 

Eu ainda acho que sem essa personagem, ainda daria para ter um bom conflito, pois achei ela muito inútil. Qualquer um poderia ter feito aquilo no lugar dela, o mandante poderia ter feito antes de algum serviçal ver e ninguém jamais suspeitaria de nada. Ou seja, Kaltain é uma personagem apenas irritante e inútil para mim. Celaena já tem inimigos suficiente, não precisava de uma inútil que só pensava em ter o príncipe em sua cama. Querer a coroa? Sei...

Enfim, espero que o próximo seja tão surpreendente quanto esse primeiro. 

Nota 9/10

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