Dica de Destaque

[Resenha] No coração do mar - Divagando Sempre

Hoje temos outra dobradinha. Livro e filme. Algumas adaptações de livros são bem decepcionantes, principalmente na caracterização dos personagens, eu sempre imagino eles de outra forma. As vezes quando vejo o filme primeiro, já imagino os personagens como do filme, outras vezes não concordo e não consigo vê-los assim e imagino diferente. Vi o filme primeiro porque não sabia da existência do livro e também pelo ator Cillian Murphy.


In the Heart of the Sea ( ano de lançamento 2015) 
Livro escrito por Nathaniel Philbrick
Capa do filme:


Capa do livro:


História principal:

A ilha de Nantucket fervilhava com a atividade baleeira e em 1819, um navio baleeiro chamado Essex, partiu sob o comando do capitão George Pollard Jr. A caça às baleias era importante para a captura de óleo. Pollard estava tendo certas dificuldades no comando por ser capitão pela primeira vez e se sentia inseguro em suas decisões. Mas contava com o apoio de seu primeiro imediato Owen Chase.  Mas em novembro de 1820 o Essex foi atacado por um cachalote enfurecido de 26 metros que afundou o navio, deixando os tripulantes divididos em 3 botes a deriva no mar por 3 meses. 

No filme Owen Chase foi interpretado por Chris Hemsworth.

Owen queria muito ser capitão em sua próxima viagem, mas seu lugar foi dado ao George Pollard (Benjamin Walker), de família rica, filho do principal investidor da ilha. 

Em se tratando de experiência e respeito, Chase tinha bem mais entre a tripulação. Mas Pollard fazia de tudo para mostrar que seria um bom Capitão. Entre os marinheiros também estavam Mathew Joy, segundo imediato ( meu querido e amado Cillian Murphy ) e o mais novo entre eles Thomas Nickerson ( Tom Holland).


No filme, por ser adaptação do livro, obviamente teve mudanças no enredo. Mas nada que mude a essência da história.

 O sofrimento da sede e a da fome está presente tanto no livro quanto no filme, mas no livro parece que os dias custam mais a passar e você se imagina ali a deriva com eles, sente a sede deles e o sofrimento bem mais vívidos do que no filme, apesar de ver as imagens, o filme parece ser bem mais rápido. Assim como certas decisões que marcariam a vida dos poucos sobreviventes para sempre.

 Tanto o livro quanto o filme foram excepcionais. Experiências diferentes entre ler e ver, mas o mesmo sentimento te pega no final.

Obviamente há muitas perdas e também grandes aprendizados para os sobreviventes. E como Thomas foi o mais jovem deles, foi ele quem relatou os acontecimentos da época para um escritor e assim deu origem a famosa história e lenda de Moby Dick.

Ver o Thor, Homem Aranha e o gângster Thomas Shelby no mesmo filme é maravilhoso...

 Minha nota de satisfação pessoal  para o livro e filme 10/10.

Comentários