Dica de Destaque

[Resenha] Cidade da Lua Crescente

 

Hoje trago esse livro que comecei já muito confusa com tantos nomes diferentes e casas disso e aquilo hahaha e uma personagem que como protagonista me foi insuportável...



Cidade da Lua Crescente - casa de Terra e Sangue ( Sarah J. Maas)


Bryce é uma mestiça, metade humana, metade feérica, ou seja, semifeérica que vive em Lunathion, mais conhecida como Cidade da Lua Crescente. Seu pai é um poderoso rei e Ruhn Danaan seu meio irmão, o Príncipe escolhido. Sua melhor amiga é Danika  Fendyr, uma loba, alfa da Matilha dos Demônios. 

Tudo muda quando Danika é morta, junto com sua matilha e Bryce  descobre ao retornar de uma noitada, completamente chapada. Ela ainda consegue ter um vislumbre do assassino mas escolhe tentar salvar o anjo que apareceu para lutar contra o demônio que fugia...

Após dois anos da perda trágica, vivendo isolada por aqueles que a consideravam culpada e sem vontade de viver, Bryce se vê metida em uma investigação quando um cliente que ela acabou de tratar de negócios, é brutalmente assassinado da mesma forma que Danika.

Vendo aquele pesadelo retornando, ela é obrigada a se juntar com o anjo rebelde e escravo, Hunt  ( conhecido como Umbra Mortis) para encontrar o assassino e descobrir qual a ligação entre Danika e o chifre da Luna desaparecido. 


Ok. Foi os detalhes mais curtos que já fiz de um livro aqui no blog, considerando as quase 900 páginas do livro.

Existem vários pontos positivos e negativos que tive durante a leitura. É o primeiro livro dessa autora que li, então não fazia a menor ideia do que esperar. Sua escrita é maravilhosa de se ler, é bem fluida, tanto que muitas vezes nem vi o tempo passar.

Mas, isso quer dizer também que foi muito, muito longa. História cheia de detalhes, a maioria irrelevantes. Eram descrições demais, detalhadas demais. Eu tiraria umas boas 300 páginas e ainda assim daria para entender a história da mesma forma. Não, não sou preguiçosa para ler e adoro livros longos, mas que não sejam tediosos demais. 

Comecei bem ansiosa pois vi que muitas pessoas comentavam sobre o livro, mas não fazia ideia que seria tão fantasiosa assim. O que por um lado foi espetacular, um mundo novo, uma cultura nova, me deixou bem curiosa. 

Até conhecer Bryce. Muitas e muitas vezes quase desisti da leitura tamanha chatice dessa personagem. Eu sei que quando sofremos uma perda trágica, nos fechamos ou nos tornamos outra pessoa para enterrar a dor que sentimos. Mas a autora, aos meus olhos, transformou uma personagem que tinha tudo desde o início para ser incrível, em um ser lamentável, que queria que os outros pensassem que ela era fútil e irresponsável. Levou umas 800 páginas para transformá-la em algo que poderia ter sido desde o início. Eu, pelo menos, não tenho paciência para esse tipo de personalidade. Cheia de segredos e mentiras. 

Se não fosse por isso, teria gostado bem mais do livro. 

Hunt foi o personagem que amei desde a primeira menção a seu nome. Ele também teve seus momentos de altos e baixos, mas dava para ver desde o início o quão incrível ele é.

O desfecho foi surpreendente para mim, jamais iria imaginar tudo o que aconteceu nos capítulos finais. E digo mais, lágrimas encheram meus olhos com o sacrifício de Lehabah, a descida da Bryce e os momentos finais com a Danika... mas a gente meio que perde o fôlego tamanha monotonia inicial só querendo acabar logo a história. Chega-se no final abrasador mas cansado da longa jornada.

Jamais esquecerei o modo como Bryce tratava Hunt no início. Acho que foi extremamente exagerado. E também, se ela sabia o tempo todo o que ela era, o que também era meio óbvio considerando de quem ela era filha e que era a protagonista, seu comportamento é odiavel em determinados momentos, mesmo que ela tenha justificado suas razões no final, não ganhou pontos comigo hahaha por isso, o livro dois, com certeza vou demorar um tempo para ler. 

Enfim, minha nota de satisfação pessoal 6/10.
E isso pelo final que salvou todo o início do livro e claro, de Hunt...



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