Dica de Destaque

[Review] Wonderland - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2024

Duração 1h 53m

Direção Kim Tae-Yong

Elenco Bae Suzy (Jeong-In)

Park Bo-Gum (Tae-Joo)

Tang Wei (Bai Li)

Gong Yoo 




Trailer 





DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Wonderland é um programa de simulação virtual onde você pode continuar se comunicando com pessoas que você ama, mas que morreram. Com exceção de Jeong-In, onde seu namorado está apenas em coma. Mas, sentindo sua falta, ela simulou Tae-Joo e passou seus dias com ele, até que o verdadeiro acordou. Enquanto Bai Li trabalha viajando longe da filha e não sabe que ela é uma simulação...








Minhas divagações finais 

Um filme com uma história que trabalha o psicológico das pessoas. Um mundo onde você pode continuar interagindo com quem já morreu, mas, pode não proporcionar a satisfação esperada. 

Duas mulheres são o foco principal da história. Uma mãe e uma jovem. A diferença é que uma delas é uma IA. Jeong-In sentia tanta falta do namorado que optou pelo programa enquanto Tae-Joo estava em coma. Para amenizar sua solidão, ela conversava com a IA enquanto esperava o namorado acordar. 

Bai Li foi um caso diferente porque mostrou a perspectiva vista pelo seu ponto de vista, então por um momento fiquei confusa se era ela ou a filha que era IA. Também não havia entendido o que o personagem de Gong Yoo era. Ele apareceu para Bai Li em seus momentos críticos, então pensei que ele era como ela, um defeito no sistema que sabia o que eles eram. 

Parecia confuso porque após conversar com sua filha no aeroporto e descobrir o que era, ela retorna ao início do filme, quando fala com Gong Yoo a primeira vez. Depois vi um vídeo supondo o que ele poderia ser e faz até sentido. 

Mas o mais triste foram dois casos, o da vovó que trabalhava feito condenada para dar tudo do bom e do melhor para seu neto, IA, que por algum motivo estava ficando mimado e ela se sacrificava por ele. E o caso da Jeong-In, que antes do coma de Tae-Joo, eles eram felizes e se davam bem, mas depois que acordou, ele não era mais o mesmo e a IA era a única coisa mais perto de quem Tae-Joo foi um dia. Apesar de amá-lo,  não ficou claro se no final ficaram juntos. 

O caso da Bai Li foi triste porque a avó mentiu para a neta e a criança achava que a mãe estava viva trabalhando longe. Depois de um tempo você acabava percebendo que aqueles que conversavam com alguém por vídeo, provavelmente era uma IA. Confesso que não sou fã de IA, então não achei o filme tão impressionante quanto imaginei que seria. 

Claro que para variar, imaginei que o rumo da história fosse outro. Não sei porque, mas imaginei que Tae-Joo era um astronauta que morreu no espaço e por isso Jeong-In manteve sua IA com essa essência. Óbvio que não foi nada disso. 

O filme não explica muita coisa, aos poucos você vai encaixando as peças e descobrindo o que precisa. O mais trabalhado aqui são as emoções humanas. O quanto a tecnologia pode ser boa e ruim ao mesmo tempo. Como as vezes essa ilusão pode ser mais prejudicial do que ajudar psicologicamente. Ou, como pode atrapalhar mais como no caso de Jeong-In que tinha a IA perfeita e não conseguiu lidar com as falhas do verdadeiro Tae-Joo. 

Para mim só valeu mesmo pelos breves momentos em que Gong Yoo apareceu. Gosto dos doramas da Suzy, mas esse seu personagem não me cativou. Park Bo-Gum não conheço muito seu trabalho, então meu interesse pelo filme não foi tanto pelos atores dessa vez. Mas acho que vale a pena dar um confere.

Eu, particularmente prefiro aceitar o curso natural da vida. Nós fomos criados para interagir com outras pessoas de carne e osso. Por mais que seja triste e difícil perder alguém, pelo menos para mim, seria completamente estranho continuar interagindo com alguém, através de uma tela, sabendo que essa pessoa já morreu. Seria no mínimo assustador. Principalmente porque tenho pavor de IA e tudo que envolve que essa tecnologia...

Nota 8/10

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