Dica de Destaque

[Review/crítica] A casa do medo (The intruders) - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2015

Duração 1h 32m

Direção Adam Massey

Elenco Miranda Cosgrove, Austin Butler, Donal Logue




Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Rose, se recuperando de um evento traumático, se muda para outra casa com seu pai. Apesar de grande, a casa precisa de reforma e enquanto ele trabalha nisso, Rose tenta se adaptar contra sua vontade, a sua nova vida. 

Sem saber que Noah, um jovem contratado para reformar a casa tinha as chaves e estava trabalhando ali, Rose inicialmente pensa que ele é um ladrão ou algo do tipo. Depois do susto, eles começam a interagir e também a descobrir coisas misteriosas que envolvem a casa. A cada dia que passa, Rose passa a escutar e ver coisas que a confundem se são reais ou não. 










Minhas divagações finais 

Miranda Cosgrove, a eterna Carly do seriado juvenil ICarly. Eu gosto de ver trabalhos de atores presos em um único personagem, apesar que a maioria sempre tenta a mudança com filmes de suspense/terror, que seja diferente do estereótipo em que ficaram presos. 

Miranda agora é Rose, que sofreu a perda da mãe e não sabendo lidar com isso, passou por momentos alarmantes e seu pai decidiu mudar de ares, para uma melhora para ambos. No entanto, Rose sofre pela constante vigilância do pai e principalmente na falta de confiança dele, quando ela passa a ouvir e ver coisas misteriosas acontecendo na casa. 

Assim, ela acaba conhecendo o jovem Noah, que trabalha na reforma da casa para seu pai e juntos tentam montar o quebra cabeça misterioso que é a casa. Confesso que claro, imaginei várias possibilidades. Talvez seja SPOILER talvez não, mas fique atento. 

O vizinho era meio sinistro porém óbvio demais. E meio até que forçado nos fazendo suspeitar dele. Mas o que pensei foi, que talvez o próprio pai da Rose fosse um psicopata e tivesse matado a própria mulher. Mas seria estranho ele voltar na casa onde prendia suas vítimas. E tambem a revelação sobre a morte e doença da mãe foi tão lento, que já fui criando teorias. Depois achei que Noah era um suspeito em potencial. Claramente ele sentiu interesse na Rose e o modo como podia entrar e sair da casa, suspeito demais. Só que, seria óbvio e muito forçado. 

No entanto foi ficando óbvio e clichê demais o que estava acontecendo conforme a história foi se desenrolando. Miranda até teve uma atuação plausível e Austin Butler ainda não era tão conhecido e bem novinho ainda. O suspense ainda tinha certo potencial, confesso que levei um sustinho, mas o mais instigante era saber se o que Rose via era real ou se ela era como sua mãe. Seria até interessante se no final fosse algo desse tipo. Talvez melhor do que realmente aconteceu com aquele final típico de filmes de terror. 

E claro, o que sempre me incomoda nessas histórias, é quando não acreditam no que a outra pessoa está falando. Mesmo que pareça coisa da cabeça da pessoa, eu investigaria ou ficava alerta. Ninguém sente medo de algo por nada. Quando Rose correu até o trabalho do pai totalmente transtornada, mesmo com seu histórico mental, eu investigaria melhor a casa ou não deixava a filha tão sozinho naquele lugar. 

Enfim, li muitas críticas negativas e apesar de ter achado a história rasa e que com o potencial que tinha, poderia sim ter sido melhor, não acho que foi um tempo totalmente perdido. O suspense apesar de fraco, ainda foi instigante no quesito se era alguém real ou quem seria esse suspeito. Apenas jogaram errado na hora de trabalhar essa parte. Forçaram muito as situações para nos fazer suspeitar de outras pessoas. Mas, ainda acho que vale a pena conferir nem que seja para no final, dizer: sério? Porque ver filmes é isso, ter várias experiências em diversos gêneros. Nem sempre vão nos surpreender ou satisfazer, mas podem no mínimo trazer uma distração. 

Nota 7/10

Comentários