Dica de Destaque

[Review] Amaldiçoado (Horns) - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2013

Duração 2h 3m

Direção Alexandre Aja

Elenco Daniel Radcliffe (Ignatius)

Juno Temple (Merrin)

Max Minghella (Lee)

Kelli Garner (Glenna)

Joe Anderson (Terry)



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Ignatius, mais conhecido como Ig, é o principal suspeito pela morte de sua namorada Merrin. Perseguido por repórteres e vigiado pela polícia, ele não tem um minuto de paz. Insatisfeito com tudo ao seu redor, na noite de homenagem a Merrin no local onde seu corpo foi encontrado, Ig blasfema o local e acaba indo embora com Glenna. 

Ao acordar no dia seguinte, ele vê pequenos chifres crescendo em sua cabeça e pergunta a Glenna se está vendo algo de diferente nele. Ela confirma a existência dos chifres, mas logo esquece deles. Mas o mais estranho, são as coisas que ela fala em seguida. Perturbado ele vai embora. Mas acaba percebendo que os chifres tem um poder estranho nas pessoas, fazendo com que digam coisas que jamais falariam, como um desejo secreto. 

Assim, ele descobre que seus pais não são quem imaginava que fossem e que seu irmão teve em parte, culpa pela morte de Merrin. Ao descobrir o verdadeiro assassino, Ig usa seu poder para fazer justiça com suas próprias mãos. 








Minhas divagações finais 

O filme é uma adaptação do livro de Joe Hill, filho de Stephen King, meu autor de livros de terror preferido. Confesso que o livro acabou sendo uma experiência diferente do filme, porque no livro algumas situações foram muito arrastadas. Embora o que houve com Merrin e os motivos de ter sido morta, principalmente quem era o assassino, foi algo que eu custei a acreditar. 

O relacionamento dos três amigos Ig, Merrin e Lee, foram mais exploradas no livro, começando desde a infância com mais detalhes do que no filme, que passou mais como flashback.  No entanto, acho que a história funcionou melhor como filme. 

O modo como Ig sofreu pela morte da namorada, como foi acusado injustamente, perseguido por repórteres, denunciado falsamente pela garçonete que só queria se aparecer, eu achei, que por mais horrendo que seja, mereceram sofrer. 

Não me lembrava porque Merrin terminou com Ig que acabou culminando em sua morte. Eu pensava que ela tinha se apaixonado por outro e iria embora com ele. No livro, dava mais a entender as maldades e a inveja de Lee. No filme ele foi um personagem meio perdido na história. Só aparecia quando necessário. 

O desfecho da morte de Merrin foi perturbador. Mas o modo como Ig pegou o assassino foi um pouco diferente, pelo que me lembre. E entendi melhor o propósito dos chifres e a curta jornada de Ig com esses poderes. Nada mais foi do que o desejo de vingança. De descobrir a verdade por trás dessa história terrível. 

Não me lembro de nenhum filme com a atriz que interpretou Merrin, mas achei que Daniel Radcliffe arrasou, tirando aquela eterna imagem que o persegue por anos que é o de interpretar Harry Potter. Por ser um filme completamente diferente do bruxinho, ele agiu bem e conseguiu passar esses momentos de angústia ao descobrir os chifres e a satisfação de saber usá-los para dar paz à Merrin e a ele mesmo.

Muitos filmes estrelados por atores presos em personagens desde a infância nunca são muito comentados. Pelo menos não vi ninguém falando sobre esse. Daniel sempre será lembrado mais como Harry Potter, mas contrariando todas as expectativas, acho que foi um filme razoavelmente bom. 

Acho que vale a pena dar uma conferida. 

Nota 8/10

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