segunda-feira, 30 de setembro de 2024

[Review/crítica] Filhos do ódio (Son of the south) - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2020

Duração 1h 45m

Direção Barry Alexander Brown

Elenco Lucas Till, Lex Scott Davis, Rosa Parks, Jake Abel

Recomendação: SIM




Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Bob Zellner, neto de um líder Ku Klux Klan, passou a ser perseguido depois de fazer uma pesquisa escolar sobre os direitos civis, onde conheceu Rosa Parks, uma ativista negra norte americana, que se tornou símbolo do movimento da supremacia branca, quando se recusou a ceder seu lugar no ônibus onde estava sentada à um branco. Ato que promoveu o boicote aos ônibus de Montgomery, no Alabama. 

Bob, apesar da criação rígida por causa do avô, teve certa inspiração em suas atitudes vinda de seu pai, que deixou o racismo de lado quando conheceu de verdade a comunidade negra. Bob então contrariando seu avô e mesmo sob ameaças de morte, ele segue em frente defendendo o movimento afro americano, mesmo que as consequências possam ser fatais. 

Inspirado em uma história real.









Minhas divagações finais 

Histórias sobre racismo, são odiáveis pela forma como o ser humano possa ser tão desprezível, a ponto de chegar a violência extrema por causa de cor de pele. A raiva foi tão grande que tive que parar e continuar no outro dia. Não aguentei ver tamanha violência desnecessária. 

Hoje em dia ainda existe o racismo, mas nas décadas de 50, 60, eram piores. Os negros não tinham direitos a nada. Que absurdo ter que ceder seu lugar para um branco. Ter banheiros separados. Escolas diferentes. Gente, essa história foi logo após a Segunda Guerra Mundial. Não aprenderam nada depois do que fizeram com os judeus. 

Eu fiquei com receio de continuar porque o início do filme, mostrava Bob sendo espancado pelos colegas e colocado em uma corda que seria puxado por um carro. Senti medo do rumo que isso iria levar, nem pensei que se a história era contada por ele, não teria tido um fim tão trágico né. 

Bob também sofreu preconceito por parte dos negros, que não confiavam nele justamente por ser branco. É uma situação que mexe com nossos nervos, pois o que ele passou foi de longe o que os negros passam diariamente. E o movimento deles não incluía agressão. Por mais que fossem espancados ou mortos, eles não revidavam com agressão, apenas com palavras e protestos. 

No final, Bob se mostrou digno do movimento quando não cedeu aos impulsos de violência quando confrontou seu colega, que o perseguia por ser a favor dos negros. No mínimo eu esfregaria a cara desse sujeito no asfalto. Mas a atitude de Bob foi bem melhor, óbvio. E aquela namoradinha dele... que ser insuportável. Também merecia um esfregão na cara. 

E pensar que a primeira vez que vi Lucas Till foi em um vídeo da Taylor Swift (You Belong With me) e tinha achado ele lindo. Nem fazia ideia que era ator. E dos impressionantes ainda. Não é só um rostinho bonitinho. Tá certo que não vi muitos trabalhos dele ainda, mas esse aqui fala por si só. 

O mundo pode evoluir, mudar, mas os seres humanos que habitam esse planeta, só faz destruir aos poucos o que tem de belo nesse mundo. As pessoas sempre vão brigar por cor de pele, por opiniões opostas, por inveja ou ganância, ou seja, pode passar anos, mas vê-se que a essência destrutiva do ser humano nunca muda. E isso um dia levará ao nosso fim. 

Filhos do ódio, por mais triste ou revoltante que seja, é mais uma de milhares de histórias sobre o que os negros passaram ou ainda passam nos dias atuais. Quando comecei o filme, não imaginava o quanto me afetaria ao ver tanto ódio por outro ser humano. E mesmo que fossem brancos, se fosse simpatizante dos negros, apanhavam juntos ou como Bob, que sofreu ameaças pelo próprio avô e quase foi morto pelos colegas. O mais inspirador é que ele jamais desistiu e continuou lutando pelos direitos dos negros. 

Nota 10/10

domingo, 29 de setembro de 2024

[Resenha/crítica] Assistente do vilão (sucesso no Tik Tok) - Divagando Sempre

 

Ano da primeira publicação 2024

Páginas 512

Autor/a Hannah Nicole Maehrer

Recomendação: SIM




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Evangelina Sage, mais conhecida como Evie, mora em Rennedawn, um reino com muita magia e criaturas místicas. Um dia, logo após perder o emprego e estar desesperadamente procurando por outro, pois tem uma família para sustentar, como sua irmã mais nova Lyssa e seu pai, que pegou a doença mística, ela acidentalmente se depara com o Vilão, considerado a maior ameaça do reino. 

Embora conheça a fama do sujeito, sem pensar, Evie se candidata a qualquer cargo para trabalhar com o Vilão e acaba sendo sua assistente. Ao contrário do que pareça, o Vilão, que vem a se chamar Trystan, é até ótimo como patrão e Evie acaba se acostumando com as atividades maléficas do mesmo.

Até que uma ameaça põe em risco o local de trabalho de Evie, incluindo ela própria. Trystan, desconfiado de um espião, pede a ajuda de Evie para ajudá-lo a investigar. Apesar de tudo, os dois sentem algo um pelo outro mas incapazes de admitirem por pensarem que seria absurdo demais ser recíproco. Ainda assim, vão se aproximando e descobrindo segredos um do outro. Até que no final, o espião é revelado e o Vilão capturado. 



Minhas divagações finais 

Eu descobri o livro por acaso e comecei a ler sem muitas expectativas. E conforme a história foi se desenrolando, foi me prendendo e acabei amando a história. Tirando a Becky que em alguns momentos a achei insuportável, não foi nada comparado a outros personagens de outros livros que eu já cheguei a odiar. E por incrível que pareça, Evie foi uma personagem razoavelmente cativante. O que para mim, é quase que impossível de encontrar hoje em dia nos livros. 

Apesar de situações e diálogos parecerem bem juvenis, me foi muito satisfatório pois as vezes os mais adultos, só tem cenas muito descritivas sobre sexo. Não faz meu gênero preferido por isso, evito e quando pego um desses sem saber, sempre pulo essas partes. Eu prefiro mais que tenha história mesmo, drama, situações de comédia, terror, romance mas sem muitas cenas picantes, então, Assistente do Vilão me conquistou. 

Como sempre, nunca acerto nas minhas teorias. Mas, a história se desenrolou de uma forma muito satisfatória. Sem enrolar demais, e com situações que aprovei satisfatoriamente. Como quando Evie foi acusada de traição por ter em mãos uma carta do rei, mas sem poder explicar, depois o Vilão se arrependeu amargamente por sua precipitação quando descobriu a verdade. Claro, algumas situações pareceram meio exageradas, como em pouco tempo ela praticamente colocar ordem no lugar, provado quando ela pediu demissão e tudo desandou sem ela. 

Mas, claro que sempre vai ter algum funcionário invejoso que vai falar mal pelas costas, comprovado quando ela e o Vilão escutaram dois funcionários fofocando. A única coisa que achei que demorou demais, foi o fato da Evie não contar o que seu antigo patrão lhe fez e o Vilão tentar esconder o por que se tornou o Vilão. Mas nada supera a descoberta do espião. Tudo o que essa pessoa fez para Evie foi horrível demais. Sem contar aquele final. Mas sabendo que é uma trilogia, fico esperançosa que o segundo volume seja tão bom quanto o primeiro. 

Alguns personagens merecem serem mais trabalhados, como Tatiana, Clare e até mesmo Becky. Sem contar o sapinho Reinaldo, que acreditem, conversa através de plaquinhas.  Foi surpreendentemente uma leitura viciante, mas por mais que esteja ansiosa para ler a continuação, sabemos que vou demorar para ler... no mais, super recomendo a leitura. 

Nota 10/10

sábado, 28 de setembro de 2024

[Review/crítica] Os Jovens Titãs em ação e DC Super Hero Girls caos no multiverso - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2022

Duração 1h 19m

Direção Katie Rice, Matt Peters

Recomendação: mediana




Trailer (DUBLADO EM PORTUGUÊS)




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Lex Luther reuniu super vilões e com o poder de uma pedra de Krypton, influenciado por Cythonna, um espírito maligno que foi presa e virou uma lenda, ele tem mandado os super heróis para a temida zona Fantasma. Restou para as DC Super Hero Girls resgatar os heróis e deter Luthor. Após vários dramas e lutas para provarem suas capacidades, elas acabam indo parar no mundo errado, encontrando os Jovens Titãs. 









Minhas divagações finais 

Confesso que só peguei esse título para ver ao acaso e como só assisti alguns episódios da série animada dos Jovens Titãs, não entendi como surgiu o grupo das DC Super Hero Girls. Mas, nada que atrapalhe o fluxo da história. 

Como tem Jovens Titãs no título, achei que eles participariam bem mais da história como aconteceu de fato. O foco é mais nas meninas, que são consideradas menos poderosas, mas como todo clichê, são elas que acabam salvando o mundo. 

A DC tem muito de misturar dramas complexos e comédias exageradas. Como o medo de falhar da Mulher Maravilha ou a fala do Batman incompreensível. Os Jovens Titãs foram o próprio caos na minha opinião. Embora eu só goste de uma personagem, que seria a Ravena. Mas, como eu disse antes, não assisti muitos episódios então não lembro muitos detalhes desse grupo. 

Depois de transformarem Aquaman em Live Action e colocar Jason Momoa o representando, gostei um pouco mais desse herói, no entanto, para mim ele sempre foi inútil e sempre tentou ser engraçado ou fazer parte da Liga da Justiça. Mas, não sou muito informada nos heróis da DC, talvez vendo mais sobre eles, eu futuramente mude de opinião. 

A Arlequina é uma personagem que gostei mais nos filmes, nas animações ela três vezes mais doida e muito espalhafatosa. Infelizmente como não sabia da existência das Super Hero Girls, não sei muito bem quem é quem. Mas não deixou de ser divertido. Apenas acho que não fez muito sentido colocar os Jovens Titãs na história, sendo que não tinha muita relação com eles, acredito que se tirassem eles da história, seria mais interessante. No entanto, se futuramente fizessem uma sequência com eles, aí sim teria mais sentido a participação deles. Na verdade nem sei se já existe uma sequência. Sei que vou tentar ver os outros títulos de animações da DC, mesmo não sendo na ordem, devo acabar entendendo alguma coisa desse universo. 

No mais, assisti mesmo por pura distração e diversão. 

Nota 7/10

sexta-feira, 27 de setembro de 2024

[Review/crítica] O Fantasma (The Phantom) - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 1996

Duração 1h 40m

Direção Simon Wincer

Elenco Billy Zane (Fantasma/Kit Walker)

Treat Williams (Xander Drax)

Kristy Swanson (Diana Palmer)

Catherine Zeta-Jones (Sala)

Recomendação: mediana




Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Há 400 anos, um menino é levado pelas ondas até a ilha conhecida como Bengalla, vítima de um ataque da implacável Irmandade Singh,  liderada por Kabai Singh. Sendo o único sobrevivente, ele jura dedicar sua vida a destruição da pirataria, a ganância, crueldade e injustiça, adotando ao crescer, a identidade de O Fantasma, o vingador mascarado e sua missão assim, é passada de pai para filho  ao longo dos anos, fazendo com que surgisse a lenda de que o Fantasma fosse imortal. Recebendo apelidos também como  Espírito que anda e Homem que nunca morre. 

Na atualidade, Kit Walker é o 21⁰ Fantasma e confronta um mercenário que está atrás das caveiras de Touganda, quando as três são reunidas, confere ao portador, um poder destrutivo. Kit descobre que o mercenário tem a marca da Irmandade Singh, mas ele consegue fugir com a caveira, indo para Nova York.

Diana Palmer, que estudou junto com Kit na faculdade, é enviada para a Ilha de Bengalla para investigar o possível envolvimento de Xander Drax, um poderoso empresário, com a pirataria. No entanto, ela é sequestrada pelos piratas de Bengalla, liderado por Sala, que trabalha para Drax. O Fantasma resgata Diana e a manda de volta para Nova York, indo para lá também, como Kit Walker e se encontra com Dave Palmer. 

Drax infelizmente consegue a segunda caveira e juntas, revelam o paradeiro da terceira. Drax captura Diana novamente e a leva junto para procurarem pela terceira caveira. Felizmente o Fantasma consegue ir junto escondido. Será que ele conseguirá deter Drax?









Minhas divagações finais 

Não é todo mundo que deve conhecer O Fanfasma. Eu lembro vagamente de já ter lido alguma HQ com ele. Mas confesso que ele não é o meu tipo de herói preferido. Não sei o que me atraiu para ver o filme, mas talvez eu já tenha visto anos atrás, algumas cenas não me eram estranhas. 

Na década de 90, não dava para esperar muito sobre filmes de heróis e não esperar pelos clichês. Agora, que era um tanto confuso no início não vou negar. Primeiro eu realmente achei que o Fantasma de Kit fosse o garotinho do início e ele era imortal. Depois não havia entendido como ele sabia andar por Nova York, como era imortal, não imaginei que ele tivesse estudado, só depois obviamente entendi tudo. 

Parecia que teria uma sequência uma vez que Diana descobriu a identidade do Fantasma e pela narração do Pai de Kit, poderia mesmo continuar com Diana retornando a ilha e se casando com Kit. A vilã de Catherine Zeta-Jones foi bem clichê, pois ao final acaba ficando do lado dos mocinhos. Agora, Billy Zane tem mais cara de vilão do que de herói. 

Não é uma história surpreendente, é um herói tipo Batman dos anos 60 com roupas colada ao corpo e máscara, tem luta, perseguição, eu diria que funciona bem para diversão. Eu sempre achei que o anel de caveira ou o cinto, dava poderes ao Fantasma, não sei porque achei isso, mas teria sido interessante. 

Enfim, não é muito complicado então não tem muito o que falar sobre a história. Só mantenha a mente aberta para roteiro e efeitos especiais dos anos 90. 

Nota 8/10

quinta-feira, 26 de setembro de 2024

[Review/crítica] O casamento do ano (participação especial de Robin Williams) - Divagando Sempre

 

Mais um título na minha lista que resolvi conferir porque está saindo do catálogo. Sou do tipo que é movida na força do ódio. Se não fosse por isso, vai saber quando eu assistiria esse filme. A surpresa foi ver uma participação de Robin Williams como o padre de cerimônia. Já vi ele em outro filme que fazia o mesmo papel. Bom demais (o Robin, não o filme). Vamos lá. 



Ano de lançamento 2013

Duração 1h 29m

Direção 

Elenco Robert De Niro (Don Griffin)

Diane Keaton (Ellie Griffin)

Susan Saradon (Bebe)

Katherine Heigl (Lyla Griffin)

Robin Williams (Padre Moinighan)

Amanda Seyfried (Missy)

Topher Grace (Jared Griffin)

Ben Barnes (Alejandro Griffin)

Patricia Rae (Madonna)

Recomendação: moderada 



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Alejandro está para se casar, mas sua mãe biológica tradicionalmente religiosa, vem para a cerimônia. O problema é que seus pais são divorciados e ele tem uma madrasta. Para não decepcionar a mãe, os pais terão que fingir durante o fim de semana, que ainda são casados. Porém, isso deixa Bebe, a atual mulher de Don, de fora. 

Mas isso de longe resolve o problema. Madonna, a mãe biológica de Alejandro chega com sua filha Nuria, que desperta interesse no irmão adotivo de Alejandro, Jared, um virgem de 30 anos que se resguardou para o verdadeiro amor. Ainda temos a irmã adotiva Lyla que acabou de se separar e lutava para ter um filho. Sem contar Bebe que fica rondando o casamento por não aceitar ficar de fora, já que também ajudou na criação de Alejandro. Fora outras coisas que vão saindo do controle durante o dia da cerimônia. 










Minhas divagações finais 

Eu, particularmente acho que se tirasse algumas coisas e trabalhasse melhor em outras, talvez eu teria apreciado mais a história. Comédia? Tudo bem, eu entendo as vezes ter algum personagem meio bobo (como Jared) ou o que Nuria fazia com ele por baixo da mesa durante o jantar, contradizendo a crença dele de se guardar para o verdadeiro amor e depois de conhecê-la querer partir para a ação, mas confesso que não curto comédia desse calibre. 

De longe ele foi um personagem que se não existisse na história, não faria falta nenhuma assim como Nuria. Ao invés disso poderiam ter trabalhado mais na Lyla e no seu relacionamento com seu pai. Fora que seu início pareceu demonstrar outra coisa quando ela via bebês, sinceramente eu achei que ela não gostava deles. Já se vê como o roteiro foi mal trabalhado por aí. Depois poderiam ter trabalhado mais no triângulo amoroso que foi Don, Ellie e Bebe. Descobrimos muito rapidamente quem traiu quem nos momentos finais. 

E claro, a explicação do por que Alejandro foi adotado era algo que me incomodava muito, uma vez que ele tinha contato com a mãe biológica e esta teve outro filho. E claro que foi rapidamente explicado mas nada me foi satisfatório. Tirando o elenco de peso, Robert De Niro, Diane Keaton, Susan Saradon e nosso saudoso Robin Williams, não tirei mais nenhum proveito da história. Nem para diversão. E Amanda Seyfried com seu papel insignificante, mesmo que já tenho visto outros trabalhos da atriz, aqui, para mim, ela foi totalmente esquecivel. 

Nota 5/10


quarta-feira, 25 de setembro de 2024

[Review/crítica] Três estranhos idênticos - Divagando Sempre

 

Mais um título mofando na minha lista e resolvi conferir, principalmente porque está saindo do catálogo de streaming, pode ser que volte ou não, mas quando é assim gosto de já assistir e se estava na minha lista, algo chamou minha atenção, embora eu nunca lembre os motivos na verdade. Mas vamos lá. 




Ano de lançamento 2018

Duração 1h 36m

Direção Tim Wardle

Recomendação: SIM




Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Robert Shafran, aos 19 anos se muda para uma nova faculdade, não conhece ninguém e sabe como será difícil seu início. No entanto, ao chegar no local, estranhamente, todos que passam por ele o cumprimentam até ele descobrir que possivelmente o estão confundindo com outra pessoa, já que seu nome não é Eddy.

Assim que encontra seu dormitório, um rapaz bate a sua porta e pergunta se ele foi adotado e qual a data de seu nascimento. Robert, mais conhecido como Bobby, descobre então que tem um irmão gêmeo. Ele e o melhor amigo de Eddy, percorrem uma curta viagem até a casa de Eddy para comprovarem se era mesmo possível serem irmãos. A partir de então, os dois viram notícia de jornal. 

David Kellman foi procurado por sua amiga para lhe informar que dois garotos parecidos com ele saíram no jornal. Eis então que os trigêmeos descobrem a existência um do outro. Eddy, Bobby e David viram praticamente celebridades, estão em jornais, revistas e aparecem na televisão em programas de entrevistas. 

Com 19 anos, estão mais do que felizes em saber que são trigêmeos, e passam a fazer tudo juntos para compensar o tempo perdido. Mas, como cada um viveu em um lar diferente, seus pais foram atrás de saber o que tinha acontecido na casa de adoção para terem separado os irmãos. O que parecia uma descoberta incrível, passou a ser um pesadelo quando a verdade vem a tona. 







Minhas divagações finais 

A história começa até divertida, então jamais imaginei o rumo sombrio no final. Bobby acaba encontrando Eddy sem querer (ou não) e a reunião de gêmeos que se encontram após 19 anos separados quando bebês vira notícia, até um terceiro idêntico aparecer. Aí você pensa, tudo muito divertido, estão ficando famosos, qual será o drama que a Sinopse implica? Jamais, imaginei algo desse tipo.

Cheguei até a pensar que quando fossem atrás da mãe biológica, ela vendo o sucesso dos filhos, iria queria ficar com eles ou quem sabe pedir algum dinheiro. Mas jamais imaginei que... dessa vez tem SPOILERS

Onde foram adotados, a agência participava de um programa experimental onde separavam gêmeos após o nascimento entregando cada um para lares diferentes. Dizendo aos pais que precisavam acompanhar o crescimento e desenvolvimento das crianças adotas, sempre iam nas casas fotografar e fazer pequenos testes de QI entre outras coisas. O intuito do teste não foi esclarecido pois não chegou a ser concluído e nem publicado, como o criador afirmava que um dia seria. 

O responsável pela criação desse teste faleceu antes das conclusões mas embora os trigêmeos não tenham sido os únicos separados, não se sabe ao certo quantos mais podem ter por aí, que não sabem que tem um irmão perdido. Sabe-se que o teste vai ainda mais além. Os pais biológicos sofriam algum tipo de doença neurológica que talvez pudesse ser hereditário. Infelizmente, atingiu um dos trigêmeos que não suportou mais e tirou a própria vida. 

Só fui me dar conta quando começaram a falar sobre ele no passado. O documentário começa divertido e termina totalmente devastador e triste. Mais duas irmãs se encontraram inesperadamente como os trigêmeos, vindo da mesma casa de adoção e embora estivessem separadas, também apresentaram semelhanças nas vidas que tiveram e doenças neurológicas que provavelmente teve origem na mãe biológica. 

A morte de um dos trigêmeos foi um baque para a família. Apesar do sucesso e tals, um deles não se sentia mais confortável com toda essa agitação e acaba se afastando de todos. Após a morte do irmão, os dois sobreviventes, tentam descobrir mais sobre a adoção, os testes e as consequências dessa separação que podem afetar o futuro das crianças. Quem criou esse projeto foi desumano e morreu sem ser acusado de nada. Felizmente pararam com as pesquisas, mas não se sabe quantas crianças foram separadas e quantas podem estar sofrendo sem saber os motivos. 

Enfim, achei o doc muito bem conduzido. Dividido nos momentos certos, proporcionando a surpresa e divertimento, para o choque e devastação. Não foi entediante, as entrevistas com os gêmeos sobreviventes foram emocionantes e acabamos percebendo que naquela época, aconteciam muitos casos bizarros, me lembrou do médico que fazia inseminação artificial no doc chamado Pai nosso. Essas coisas aconteceram entre os anos de 1960 a 1980. Imagina o que fariam com a tecnologia de hoje em dia.

No mais, história interessante embora tenha um desfecho triste. 

Nota 10/10

terça-feira, 24 de setembro de 2024

[Review] O agente faixa preta (Officer Black Belt/Kim Woo-Bin) - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2024

Duração 1h 49m

Direção Jason Kim

Elenco Kim Woo-Bin, Kim Seong-Gyoon, Lee Hae-Young

Recomendação: SIM




Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Lee Jeong-Do, vivia despreocupadamente sua vida dividida entre ser bom em artes marciais e jogos online e ajudar seu pai nas entregas de seu restaurante. Porém, essa rotina muda quando um dia vê um policial lutando contra um homem e quando vê que o policial está em desvantagem, Jeong-Do intervém salvando o policial. 

Ele então toma conhecimento do trabalho desse policial, que é monitorar os ex-presidiários em liberdade condicional que usam tornozeleiras. São monitorados 24 horas por dia e qualquer irregularidade, os agentes vão até o local verificar os ex-presidiários. Enquanto o policial que Jeong-Do ajudou se recupera, ele é contratado para auxiliar nos monitoramentos e acaba descobrindo coisas que antes não tinha conhecimento e agora, não consegue mais ignorar os bandidos, que saem da prisão mas continuam os mesmos, ou seja, continuam cometendo os mesmos crimes pelos quais foram presos. Se antes Jeong-Do queria algo para se divertir, agora ele faz algo para proteger. 








Minhas divagações finais 

Vi um shorts no YouTube onde Jeong-Do pegava um criminoso e usava um teaser de choque, na maior alegria e satisfação, porém, embora inicialmente o filme pareça comédia, depois a história vai tomando um rumo completamente dramático e sério. 

Ultimamente temas como esse tem saído bastante, talvez para ressaltar o quão horrível é a pornografia infantil e o abuso de menores, devido a vários escândalos envolvendo artistas famosos. E o pior, são os criminosos que saem da prisão mas continuam com essas atividades nojentas. 

Jeong-Do era um jovem que vivia só curtindo com os amigos e ajudava o pai no restaurante. Apesar de ser bom nas artes marciais, não esperava que isso fosse usado para combater o crime. Achei interessante o quão fácil um civil como ele conseguiu virar agente, mesmo que no início fosse temporário e nenhum outro funcionário ou superior fosse contra, pelo modo como ele entrou. Nenhum colega quis boicotar seu serviço, nenhum invejoso... achei que ia ter muito disso. 

Inicialmente já imaginei que ele já trabalhasse com isso. Seus amigos também foram úteis ao combate ao crime, principalmente para capturarem um criminoso que acabava de sair da prisão mas já estava se envolvendo em negócios sombrios novamente. Foi muito emocionante quando Jeong-Do salvou uma criança e chorei horrores com a morte de um deles. 

O crescimento de Jeong-Do é excepcional e o modo como pensava onde o criminoso iria, sensacional. A forma como ele pensou rápido e conseguiu também salvar sua tia, foi emocionante. Apesar do tema pesado, tem as partes divertidas e muita pancadaria. Sabia que seria bom, mas além de bom foi surpreendente e emocionante. Como não é um dorama, então tudo é trabalhado na correria, mas não deixa de ser cativante o relacionamento de Jeong-Do e do agente Kim. 

Recomendo porque vai além de diversão, é emocionante e Kim Woo-Bin continua arrasando em qualquer papel que faz. 

Nota 10/10

segunda-feira, 23 de setembro de 2024

[Review] Um lugar silencioso: dia um - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2024

Duração 1h 39m

Direção Michael Sarnoski

Elenco Joseph Quinn, Lupita Nyong'O

Recomendação: SIM




Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Sam, com câncer terminal, vive em uma casa de apoio quando seu grupo sai para a cidade em um passeio. Já que está ali, seu desejo é comer pizza. No entanto, a cidade sofre uma invasão alienígena onde atraídos pelo barulho, os seres atacam qualquer um. Acabando sozinha, ela decide ir até a pizzaria onde ia com seu pai. 

No caminho acaba encontrando um jovem, chamado Eric, que aterrorizado não quer ficar sozinho e apesar da relutância, Sam permite que ele fique com ela. Apesar de realizar seu último desejo, Sam tenta ajudar Eric a chegar até o navio que levará sobreviventes para um local seguro. 









Minhas divagações finais 

É o terceiro filme da franquia, mas conta uma história antes dos filmes de sucesso com John Krasinski e Emily Blunt no elenco. Apesar de na história anterior já ter mencionado como esses seres apareceram, aqui, retrata o que seria o primeiro dia, mas na vida de Sam, a protagonista dessa história. 

Sam sofre de câncer terminal e não tem muita perspectiva no futuro, já que não tem muitos anos de vida pela frente. Seu único amor, é seu gatinho de suporte emocional, talvez por isso ele seja obediente e quietinho, porque achei que ele fosse o primeiro a morrer quando miasse. Apesar do ataque alienígena, embora já não tivesse muitos dias de vida, Sam ainda lutou para sobreviver e mesmo que quisesse ficar sozinha, acabou sendo acompanhada por Eric, um jovem que claramente não sobreviveria sozinho.

No entanto, Eric quando foi preciso, tomou a frente e foi corajoso principalmente quando saiu sozinho em busca de um remédio que aliviasse as dores de Sam. Os dois, apesar da tensão do momento, viveram cheios de adrenalina e medo, mas também curtiram juntos. Sam conseguiu realizar seu último desejo graças a Eric e como retribuição, o ajudou a chegar até o navio de resgate. 

Apesar de sabermos que poderia ir mesmo por esse caminho, você deseja no seu íntimo que pudesse ser diferente. E o gatinho claro, também foi a estrela dessa história. Não é nenhuma novidade em vista do que já sabemos de Um lugar silencioso. Apesar do destino sombrio da população nas horas iniciais da invasão, nada se compara a jornada traumática da família do primeiro filme. Chorei horrores. Mas, o caos, os monstros, a cidade destruída e deserta, foram cenários maravilhosos. E não tem como não se emocionar com os destinos finais de Sam e Eric. 

Não achei excepcional mas também não foi decepcionante. 

Nota 8/10

domingo, 22 de setembro de 2024

[Resenha/crítica] Academia dos casos arquivados - Divagando Sempre

 

Ano da primeira publicação 2024

Páginas 264

Autor/a Jennifer Lynn Barnes

Recomendação: SIM




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Cassie, é uma adolescente que perdeu a mãe de forma traumática e agora vive com a família de seu pai. Embora seja bem acolhida e tenha um trabalho razoável, ela sente que não está no lugar certo. Até que um dia, um jovem intrigante com aparência de bad boy, aparece em seu trabalho e lhe faz uma pergunta estranha. Ainda assim, ela acaba lendo o rapaz deduzindo o que ele gostaria de pedir. Ao final, ele desaparece deixando um cartão, com um número e um nome. 

Intrigada, ela acaba ligando para o número e conhece o agente Briggs e convidada a fazer parte de um treinamento para agentes do FBI, que possuem certas habilidades que podem ajudar a encontrar assassinos em série. Embora inicialmente os jovens irão trabalhar em casos arquivados. Mas o agente Briggs garante que o convite não tem nada a ver com o caso da mãe de Cassie e mesmo assim ela acaba aceitando ir. 

Na casa, já tem alguns alunos como Michael, que ela conheceu no trabalho e quem deixou o cartão de Briggs, ele consegue ler emoções. Temos ainda Dean, um perfilador como Cassie, Lia que consegue saber se alguém está mentindo ( o que a leva mentir descaradamente também) e Sloane, que vive de probabilidades. Além da agente Locke, que também é uma perfiladora mas do modo tradicional, sendo assim, esses jovens são chamados de Naturais. 

Inicialmente Cassie tenta aprender algo com as aulas e se relacionar com os outros da casa, mas descobre que Lia a odeia, Sloane só pensa em números e acaba tendo um triângulo amoroso entre Michael e Dean. Mas, sua vida muda quando em um caso de assassinato em série, ela descobre que as vítimas são parecidas com sua mãe e após muita insistência e algumas mortes depois, é confirmado que o assassino realmente pode ter algo com a morte de sua mãe, já que agora parece querer algo com a própria Cassie. O assassino está mais próximo do que ela imagina. 



Minhas divagações finais 

É uma leitura curta, narrativa fácil de ler, personagens típicos adolescentes mas o mistério, me pegou totalmente de surpresa. Minha teoria foi para outro caminho, porque jamais foi mencionado nada que pudesse levar a essa pessoa. O trabalho da mãe da Cassie, a própria mãe da Cassie, foi mencionado apenas coisas passageiras e que foi assassinada mas o corpo nunca foi encontrado. 

Na verdade, eu revirava os olhos quando Lia aparecia, porque achei ela completamente insuportável e não vi sentido em ela estar presente na história, já que não foi útil para nada. Na falta de emoção, agora Cassie vive até um triângulo amoroso. O que até entendo ela, pois ficamos divididos entre Michael e Dean, por vários momentos fiquei do lado de Dean, mesmo em determinado momento ter duvidado dele. Mas Michael se mostrou no final para mim, digno de confiança. 

No entanto, apesar do desfecho final ter me surpreendido, como sempre, acabou sendo corrido e tudo resolvido as pressas. Ou seja, a cansativa jornada para se chegar a esse resultado, mesmo que jamais tivesse me passado pela cabeça, para mim, não valeu tanto a pena. Cassie, só queria aprender as coisas para descobrir o que houve com sua mãe, apesar que depois quando mais vítimas foram aparecendo, ela viu a gravidade das coisas quando não era só descobrir o assassino e sim, proteger as vítimas, já que uma delas ainda tinham chances de salvar. 

Lia era insuportável e não ficou claro para mim seu relacionamento com Michael e Dean. Embora Michael tenha confessado para Cassie que já tinha ficado com Lia, não suporto personagens como ela e mesmo que seu talento natural seja detectar quando alguém está mentindo, não quer dizer que ela poderia fazer isso torto e a direito né? Sloane tem potencial para ser uma boa amiga da Cassie e Dean, não entendi porque desde o início se mostrou arredio com Cassie, por essa e outras atitudes, a acabei desconfiando dele. Michael sempre se mostrou interessado em Cassie, mas as vezes parecia meio distante ou sem interesse, o que pode confundir as vezes. 

Como já estou acostumada com temas sobre serial killer e já li livros muito mais detalhados, não achei esse nada forte nem perturbador. Mas, um aviso para quem não está acostumado é sempre bom né. Porque esse assunto pode ser amenizado mas nunca deixa de ser horrível. A narrativa as vezes é composta pela visão do assassino e talvez ali, os mais atenciosos comecem a formar seu suspeito. Eu simplesmente ignorei né. Só fui começar a desconfiar nos momentos finais e ainda em choque lutei entre acreditar ou não. 

Óbvio que tem sequência e eu não sabia, novidade. Mas acho que é o primeiro livro que leio dessa autora. Talvez o primeiro dessa saga tenha sido assim, para quem sabe no próximo termos mais amadurecimento do grupo e espero que a Lia mude para melhor. E ainda ficou um suspense para ser resolvido. Enfim, espero apreciar mais a próxima história. 

Nota 6/10


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