Dica de Destaque

Tudo e todas as coisas - Divagando Sempre

 Ano de lançamento 2017

Duração 1h 36m

Direção Stella Maghie

Elenco Amandla Stenberg, Nick Robinson, Anika Noni Rose, Ana de La Reguera



Sinopse 

Confinada em sua casa devido a uma doença, uma garota de 18 anos, inteligente e cheia de imaginação, se apaixona pelo adolescente que mora ao lado.

Trailer 




DIVAGAÇÕES, ANÁLISES E IMPRESSÕES PESSOAIS 

Maddy fez 18 anos, mas apesar da maioridade, ela não irá a uma faculdade nem será independente. Pois ela tem uma rara doença que a impede de sair de casa. Tudo tem que ser esterilizado antes que possa chegar em suas mãos. 

Um dia, olhando pela janela, ela vê os novos vizinhos se mudando e um jovem chama a sua atenção. Mais tarde, ele e sua irmã batem a porta de sua casa lhe trazendo um bolo que a mãe deles mandou, como apresentação dos novos vizinhos. 

Intrigado por a mãe da garota não o deixar vê-la, ele consegue seu contato e passam a conversar por mensagens ou ligações. Até que Carla,  a enfermeira, ajuda os dois a se encontrarem pessoalmente. 

Mas a mãe de Maddy descobre e despede Carla. De castigo, ela fica sem poder se comunicar com Olly. Revoltada, ela toma uma decisão e embarca em uma viagem ao Havaí com ele. Porém, ela fica doente e terminantemente proibida de falar novamente com ele. 

Decidida que é o melhor para todos, Maddy se afasta de Olly. Porém, ele se muda voltando para a antiga cidade e Maddy recebe uma ligação do hospital do Havaí, onde muda sua vida...













Minhas divagações finais 

Uau, comecei a ver sem compromisso, decidida a tirar alguns títulos encalhados da minha lista e juro que não esperava por uma reviravolta dessas. 

Pensei que fosse um daqueles filmes de chorar cachoeiras, onde um do casal morreria. Jamais esperei por esse final. Chocada...

Maddy viveu 18 anos presa dentro de casa sob os severos cuidados de sua mãe e teria continuado a viver assim se não tivesse conhecido Olly. Seu pai e seu irmão morreram em um acidente quando ela era pequena, então só ficou ela e sua mãe. 

Era bem óbvio que Maddy tentaria arriscar sua vida por Olly. Tentaria criar memórias com ele, mesmo que no final, não tivesse bons resultados para sua saúde. Imaginei que ela morreria mesmo no Havaí, como outras histórias desse tipo onde o paciente arrisca tudo para viver uma história de amor. 

Mas a quebra desse clichê foi surpreendente, jamais teria imaginado essa conclusão. Já estava preparada para chorar horrores mas apesar de tudo, o final foi bom. 

Claro, é difícil compactar todos os momentos em poucas horas de filme, deixando tudo meio acelerado. Seria intrigante você conhecer alguém jovem, bonito e trancado dentro de casa. Até descobrir o motivo...

Pensei que Olly de alguma forma não fosse insistir em ficar com Maddy por causa de sua doença. Pensei que no final fosse como filme dramático com doenças desse porte, que a pessoa pelo menos viveria seus últimos dia de verdade graças a alguém que conheceu e preencheu seu vazio. 

Mas apesar dos cuidados extremos, Maddy parecia bem saudável ao contrário de outros personagens que as vezes sofriam crises e sabíamos que uma hora morreriam. Mas o que aconteceu na verdade, não sei explicar o que senti quando descobrimos junto com a Maddy tudo o que ela perdeu durante esses 18 anos. 

Até que ponto do medo de perder alguém que amamos, somos capazes de fazer com a vida dessa pessoa para mantermos ela em segurança? Parecia um simples filme de romance ou até mesmo um drama, mas foi bem reflexivo no final. 

E Amandla e Nick foram bem fofinhos juntos. Na verdade não há palavras suficientes para descrever o quão maravilhoso é esse filme. Super recomendo. 

Minha nota de satisfação pessoal 10/10

Comentários