[Review] Natal no cine drive-in - Divagando Sempre

 Ano de lançamento 2022

Duração 1h 27m

Direção Don McBrearty

Elenco Neal Bleadsoe, Danica McKellar, Jennifer Wigmore, Jim Annan, Ayesha Mansur Gonsalves

Sinopse 

Uma advogada está tentando salvar uma sala história de cinema antes do Natal. Mas, as coisas se complicam quando ela descobre que o vendedor do imóvel é um antigo amor por quem ainda se sente apaixonada.

Trailer 

DIVAGAÇÕES, ANÁLISES E IMPRESSÕES PESSOAIS 

Sadie tira um ano sabático e retorna para a casa de sua mãe em sua cidade natal depois de um rompimento de noivado e a perda de um caso, em que ela era a advogada.

Enquanto está na cidade, na época de Natal, ela reencontra Holden, um ex namorado de adolescência. Acontece que o caso em que ela vai defender, é o lugar onde ele quer vender. 

Sadie é uma advogada imobiliária e pretende manter o cine drive-in em memória do pai de Holden, que tem outra visão de como pode fazer a cidade prosperar. Então cada um tem 3 semanas para elaborar uma proposta, no caso Sadie, do porque devem manter o cine drive-in e Holden dos motivos contrários.

Como Holden ainda é dono do cinema, terá que colaborar com Sadie, que tenta bolar ideias para atrair o público novamente para o cinema, ainda mais no inverno e ao ar livre...

Minhas divagações finais 

A proposta é como todo filme de natal. Algo pelo qual os protagonistas terão que lutar juntos ou contra o outro. Aqui no caso, o casal já tiveram um relacionamento e já deu mostras do quanto era frágil, quando não resolveram o desentendido e cada um seguiu sua vida. 

Sadie, ou sua atriz, não conseguiu ter uma química com Holden e apesar de ainda se sentirem atraídos um pelo outro, o romance não cativou. 

Os motivos dela ter voltado para a cidade foi compreensível, mas sua luta para manter o cinema não colou. Ela saiu da cidade e fazia anos que não via o pai de Holden, mesmo que este tenha gostado dela quando jovem, não fez sentido ela querer manter o local sendo que o próprio filho queria desfazer dele.

Teria sido mais interessante se tivesse sido o contrário. Que como advogada imobiliária ela tenha visto um potencial para algum negócio que fizesse a cidade  prosperar  e Holden fosse contrário por o lugar guardar várias memórias importantes para ele. Incluindo seu romance com Sadie. E no final ele conseguisse cativá-la com a ideia de reabrir o cinema. 

Mas, foi tudo por outro caminho. Então a luta acabou sendo sem graça porque repito, o próprio filho que queria vender o local. Então não teve aquele clichê romântico de Natal e não vi muito sentido nessa história. 

Mesmo que o desentendimento do passado fosse esclarecido e acabamos torcendo para um romance óbvio entre eles, não achei grande coisa. Mesmo o desfecho e a resolução para a venda tenha sido satisfatório, achei a produção em si fraquinho, até mesmo para um filme de natal...

Minha nota de satisfação pessoal 6/10