Dica de Destaque

[Review] Gaiola mental - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2022

Duração 1h 37m

Direção Mauro Borrelli

Elenco Melissa Roxburgh, John Malkovich, Martin Lawrence



Trailer 




DIVAGAÇÕES APRESENTANDO A HISTÓRIA 

Depois de 5 anos, assassinatos começam a aparecer muito semelhantes a de um criminoso, conhecido como O artista. Depois de verificar que O artista continua preso, o policial Jake suspeita então de um imitador. 

Junto de sua nova parceira Mary, eles são enviados até o Artista, para tentar convencê-lo a ajudar a descobrir quem poderia ser seu imitador. A julgar pela similaridade dos crimes e de informações que não foram reveladas para a mídia, suspeita-se de alguém próximo ao Artista. 

Mary passa a entrevistá-lo sozinha, pois devido ao passado de Jake com o criminoso, que perdeu o parceiro quando o prenderam, ele não quer se encontrar com ele. O Artista passa informações em troca de ter sua pena de morte mudada para prisão perpétua. 

Porém, conforme vai investigando, Mary fica confusa com as informações que o Artista sabe sobre ela e ao final, ao descobrir sobre a infância dele, a casa onde morou e o que aconteceu com a mãe dele, ao tentar proteger a última vítima, ela descobre quem era o imitador... 







Minhas divagações finais 

Misericórdia. A história tinha até potencial de ser boa, se tivesse seguido por outro caminho. Melissa Roxburgh é conhecida por estar na série Manifest, que eu queria muito ver, mas agora fiquei na dúvida... achei essa atriz horrível ou seu papel nesse filme que foi horrível. Assim como esperava mais de Martin Lawrence, conhecido mais por seus filmes de ação/comédia como Bad Boys ou Vovó...zona. 

Mas vamos a história. Quando comecei a ver, pensei logo em O silêncio dos inocentes hahaha muitos filmes depois começaram a usar seriais killers presos para obter informações do modus operandi de alguns assassinatos. E como nesse o assassino trabalhava da mesma forma que o preso, porque não usá-lo não é mesmo?

Então, a partir daí já comecei a desgostar da coisa. Primeiro, o assassino pegava profissionais do sexo como suas vítimas, então já dava para imaginar que isso fazia parte de algum trauma de sua infância. Depois, quando se cogitou a ideia de usar O artista como consultor, Jake instantaneamente pulou fora e Mary toda alegrinha se candidatou para fazer isso? Muito conveniente não? Uma mulher e bonita....

Mas, ainda estava plausível. Então o marido da Mary começa a ser esquisito e juro que pensei que ele fosse o culpado. Porque haviam mostrado que O artista recebia cartas ( sempre tem gente louca que gosta de se corresponder com criminosos ) e então de repente, vai que, ele se correspondia com o marido dela, principalmente porque ele era religioso e O artista sabia intimidades da vida pessoal da Mary. 

Depois entrou na história um sem teto totalmente obcecado em atacar a Mary. Gente, que história mais sem pé nem cabeça. Se, o marido dela realmente fosse o culpado, acho que teria sido mil vezes melhor do que o desfecho dessa história. Jamais me passaria pela cabeça algo desse tipo. Até subir os créditos eu me recusava a acreditar que era aquilo mesmo. 

Resumindo, como eu disse no início, tinha muito potencial de ser algo bom, mas depois que Mary começou a interagir com o assassino, ficou muito sem graça. Ela não tinha química nenhuma como parceira do Jake e muito menos parecia uma policial.  Não recomendaria mas cada um precisa ter sua experiência e tirar suas próprias conclusões né... não que eu seja cética quanto ao desfecho, mas apesar da religião ser um ponto forte do filme, em nenhum momento vi qualquer inclinação que indicasse aquele final. Ou, para variar, como eu não estava mais tão focada na história, deixei passar o momento que mostrasse essa possibilidade... 

No mais, minha nota de satisfação pessoal 3/10

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