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[Resenha] O Pintassilgo





O Pintassilgo ( Donna Tartt)


Theo nos conta sua história de vida iniciando aos 13 anos, quando perdeu sua mãe em um atentado à um museu, onde sobreviveu sem muitos danos. Ele estava dando um tempo ali com ela antes de irem para a escola, onde ela foi chamada por uma transgressão que ele teria cometido.

Após a explosão ele ficou perambulando pelos escombros a procura de sua mãe e acabou encontrando um senhor, o mesmo que estava com uma garotinha que lhe chamou a atenção. Ele lhe dá um anel, um endereço para ir e achando que o senhor delirava quando pediu para pegar a pintura do pintassilgo, ele atendeu o pedido no instante em que morria.

Theo sai do Museu e volta para casa na esperança de que sua mãe também tivesse ido para lá. Mas ela não volta...

Theo então  ficou um período com a família Barbour, onde ele tinha uma amizade com Andy, um garoto de sua idade. Mas os Barbour que já tem 3 filhos, ficam apreensivos em cuidar de Theo, mas com o passar do tempo, acabam se afeiçoando à ele, principalmente a Sra. Barbour.

Theo conhece também Hobbie, que trabalha em um antiquário e cuida de Pippa, a quem estava no Museu no dia da explosão e que também perdeu alguém importante para ela. Hobbie é restaurador de antiguidades e acaba ensinando tudo que sabe a Theo.  

Mas depois seu pai, que o havia abandonado e a sua mãe, aparece e o leva para Las Vegas. Lá ele conhece Boris e depois de um incidente, Theo volta e passa a ficar com Hobbie. E até entrar em contato com os Barbour novamente ele descobre que muita coisa mudou.  



Enfim, de início achei o livro muito promissor. A escrita da autora é maravilhosa de se ler e li que ela levou 10 anos para completar a obra, então até me dói pensar nas coisas que não gostei do livro. Sei que não é fácil escrever e 10 anos? Uau. Mas Theo acabou tendo uma vida muito cansativa. 

 Mas chegando na metade eu não aguentava mais tamanha chatice. Tanto que lá pro final eu só passava os olhos pelas páginas para terminar logo. E terminei na força do ódio por que não costumo largar livro pela metade. 

 Theo só sofreu perdas, jamais foi feliz e não passa de um viciado. Boris é o personagem que mais odiei. Fico muito triste porque essa forma de escrita é tão boa para ler, mas acho que 700 páginas foi demais para essa história... pelo menos EU, me senti decepcionada com essa leitura...

Theo se culpava o tempo todo pela morte da mãe, passou a proteger a pintura com medo de ser preso ou algo do tipo. Viveu horrores por causa de Boris. 

E eu só me interessei pelo livro porque a capa era intrigante e a sinopse idem. Porém, fico muito decepcionada quando um livro não me pega de jeito e ainda tem adaptação de filme...

O caminho que Theo escolheu trilhar, com certeza não era o que sua mãe desejaria para ele. O que o pai dele fez com ele, minha nossa, foi muito triste. E embora Hobbie tenha o acolhido e lhe ensinado seu trabalho, o que Theo acabou fazendo também foi muito feio. 

E eu tinha achado que ele nunca mais veria o Boris mas o maldito encontra Theo e ainda confessa algo que fez anos atrás, o que deixou Theo desesperado e foi por isso que odiei mais ainda o Boris. 

Minha nota de satisfação pessoal 2/10. 






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