Dica de Destaque

A auto estrada - Divagando Sempre

Maratona do terror 🎃

Outubro dia 31



Primeira publicação 1981

354 páginas

Autor: Stephen King como Richard Bachman


Sinopse 

De luto pela morte de seu único filho, desempregado e vendo o casamento desmoronar, George Dawes se agarra à casa em que mora, onde as lembranças da infância e do filho ainda lhe trazem algum conforto. Isso até que sua esposa decide vender o imóvel para uma construtora, que por sua vez pretende demoli-la para a construção de uma autoestrada. Desnorteado e sem nada a perder, Dawes entra em uma loja para comprar duas armas, muita munição e todo tipo de material explosivo disponível. Aí tem início uma implacável jornada cujo foco é destruição das obras da rodovia, sua inimiga declarada.


Minha análise e impressões pessoais 

Stephen King sempre será Stephen King, não importa o pseudônimo que use hahaha 

Em A auto estrada, temos Bart que passa a viver um pesadelo quando fica obcecado pela obra da auto estrada que passará bem onde sua casa fica. Bart ainda vive o luto pela perda de seu filho, perde o emprego e a esposa e com o prazo em cima, ainda não saiu da casa. O processo de demolição já atingiu o antigo lugar onde trabalhava, uma lavanderia, sua mulher resolveu sair de casa porque ele não havia comprado uma casa nova e em menos de um mês sua casa seria demolida.

Diante de tudo isso, deixava os dias passando, bebendo e tentando pensar em maneiras de como parar a obra. A leitura de um modo geral é arrastada, mas o interessante é em como ela é contada, como se fosse um diário de Bart. O início me senti totalmente perdida e confusa. 

Mas, confesso que de longe foi assustador ou traumático. Na verdade chega a ser uma narrativa um tanto que depressiva, pois vemos o protagonista decaindo drasticamente e a gente espera que ele consiga se erguer, seguir em frente, mas contando tudo o que já perdeu, ele na verdade vê que não tem mais nada. Sua decisão final já fica clara com as coisas que ele vai preparando e fazendo ao longo dos últimos dias, como se fosse uma despedida e um show de horrores. 

Entre essas raras obras de King no pseudônimo de Bachman, essa é a segunda que leio e devo acrescentar que A longa marcha por enquanto é a melhor que li até agora. A auto estrada talvez seja uma daquelas obras que não é assustadora, não tem lição de moral, apenas está ali...  Não digo que foi ruim, mas também não acrescentou nada hahaha a não ser, mais um para a lista de lidos do King...

Minha nota de satisfação pessoal 7/10


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