Páginas da morte - Divagando Sempre

 

Ano de lançamento 2019

Duração 1h 37m

Direção Joe W. Nowland

Elenco Kelly Francis Fisher, Scott Broughton, Traci L. Newman

Sinopse 

No meio da noite, uma jovem desperta e subitamente, sem esboçar qualquer sentimento, mata cada membro de sua família, inclusive o cachorro dela. O psiquiatra encarregado do caso descobre que a garota mantinha um diário e resolve investigar. Depois de encontrar o objeto e a ler seu conteúdo, o médico passa a entender a razão de sua primeira página conter um aviso: quem ler este diário será amaldiçoado.

Trailer 

DIVAGAÇÕES, ANÁLISES E IMPRESSÕES PESSOAIS 

Bom, a premissa parecia interessante. Uma garota desperta no meio da noite e mata toda sua família. Internada em um hospital psiquiátrico, ela se mata deixando um diário. Um médico que estudava seu caso acaba falecendo sem concluir os relatórios e passa para outro médico. 

Mas... acabou sendo confuso, sem muito entusiasmo e com final brochante.  

Primeiro, quando Molly, a garota do diário, aparece com sua família, nos primeiros minutos parecia que até a atuação era boa. A família feliz com o retorno do filho para casa, o jantar que Molly fez para comemorar o retorno do irmão, de repente começa a ficar esquisito com Molly olhando estranho para seus familiares. De início pensei que o gatilho para tudo o que ela fez, fosse ciúmes, tipo, que a família idolatrasse o filho mais velho. Mas nem o cachorro escapou...

Segundo, o médico psiquiatra que cuidava do caso morreu inesperadamente e seus estudos passaram para Philip, que não o conhecia mas no funeral foi coagido a aceitar dar continuidade em seu trabalho. No funeral? Como se fosse um caso urgente... Mas o mais estranho disso tudo, é que achei que Philip tinha problemas de memória porque a esposa tinha que o lembrar de tudo... 

Terceiro, porque aquele sujeito que assustava os médicos aparecendo do nada tinha tanta importância em aparecer? E por que ele sempre dizia que os médicos pareciam cansados? Não poderia fazer parte da maldição porque o último médico nem tinha lido o aviso ainda quando o encontrou. Talvez fosse só coincidência e eu estou procurando coisas que não existem para fazer mais sentido. 

Quarto, por que repetir a esposa que tem um caso para matá-la? Porém, ainda faz mais sentido do que os motivos de Molly. Mas houve inconsistência nesse caso. Como que uma mulher chama o amante para sua casa no meio de uma chuva não sabendo quando o marido voltaria? Ele não disse que ia trabalhar até tarde, só disse que precisava pegar algo no consultório. 

Confesso que sempre me assusto com filmes de terror porque fico esperando algo aparecer e junta a trilha sonora com aquele barulho alto e repentino, batata, morri de susto hahaha mas entre se assustar e sentir medo é bem diferente. O ponto interessante foi a confusão entre o que era sonho e realidade. Até o último momento, pensei que Philip estava ainda sonhando. 

E qual o sentido do ultimo médico pegar o diário e ler, sabendo o que aconteceu com os dois primeiros? E a pergunta principal é, por que diabos o diário era amaldiçoado para início de conversa? Pensei que Philip encontraria a base disso, se era só loucura da Molly ou se ela tinha feito algo macabro, como um pacto maligno ou coisa parecida. Não entendi porque a maldição e qual o sentido dela continuar matando... e a conclusão? Não teve, porque parece um ciclo infinito...

Cheguei até a pensar que Molly havia encontrado o caderno e feito como diário e só descobrisse depois que estava amaldiçoado, mas aí ela já não sabia mais o que era real. Mas também não foi isso porque ela deixou claro que foi ela quem escreveu o aviso... não sei, muito confuso...

Ou seja, atuação, enredo, desfecho, tudo horrível. Não recomendo nem para passar o tempo porque é puro desgosto hahaha 

Minha nota de insatisfação pessoal 0,5/10