O grande Gatsby - Divagando Sempre

 Ano da primeira publicação 1925

Páginas 207

Autor/a F. Scott Fitzgerald 

Sinopse 

Nos tempos de Jay Gatsby, o jazz é a música do momento, a riqueza parece estar em toda parte, o gim é a bebida nacional (apesar da lei seca) e o sexo se torna uma obsessão americana. O protagonista deste romance é um generoso e misterioso anfitrião que abre a sua luxuosa mansão às festas mais extravagantes. O livro é narrado pelo aristocrata falido Nick Carraway, que vai para Nova York trabalhar como corretor de títulos. Passa a conviver com a prima, Daisy, por quem Gatsby é apaixonado, o marido dela, Tom Buchanan, e a golfista Jordan Baker, todos integrantes da aristocracia tradicional. Na raiz do drama, como nos outros livros de Fitzgerald, está o dinheiro. Mas o romantismo obsessivo de Gatsby com relação a Daisy se contrapõe ao materialismo do sonho americano, traduzido exclusivamente em riqueza. Aclamado pelos críticos desde a publicação, em 1925, O grande Gatsby é a obra-prima de Scott Fitzgerald, ícone da “geração perdida” e dos expatriados que foram para a Europa nos anos 1920.

DIVAGAÇÕES, ANÁLISES E IMPRESSÕES PESSOAIS 

Primeiramente, só me interessei pelo livro pois queria ver o filme, que tem no elenco Leonardo DiCaprio e para minha surpresa Tobey Maguire.  Para mim ele só tinha feito Homem aranha hahaha 

Confesso que mais da metade do livro me senti perdida, confusa e entediada... Mas vamos lá.

A narrativa toda é pela perspectiva de Nick Carraway, a partir do momento em que se mudou para a casa vizinha do extravagante Jay Gatsby. 

Nick tem uma prima, Daisy, que uns anos atrás havia conhecido Gatsby. Mas após 5 anos, eles haviam perdido contato e Daisy se casou com Tom Buchanan.

Sabendo de sua proximidade com Daisy, Gatsby se aproxima de Nick de modo que possa armar um encontro "casual" entre ele e Daisy na casa de Nick. 

Assim que se encontram, passado aquele momento de timidez, eles passam a se ver com mais frequência em segredo. Porém, Tom, acaba desconfiando das intenções de Gatsby para com sua esposa e o acaba confrontando. 

Acontece que Tom, não é exatamente o modelo de marido perfeito, mas um incidente fatal envolvendo sua amante, muda totalmente o cenário dessa história. 

Minha análise. 

Verdade seja dita, não fazia a mínima ideia do que se tratava a história. Na verdade, pensei que Gastby fosse algo totalmente diferente do que me foi apresentado. 

E pensar que essa crítica sobre a sociedade não mudou nada nos dias atuais. Enquanto você tem dinheiro e dá grandiosas festas, todos os interesseiros estarão por perto, caso contrário, você é um solitário... Não vou dizer o real significado do final, porque jamais me passou pela cabeça algo assim.

E a Daisy foi a pior personagem dessa história toda. Apesar que não posso esquecer que a narrativa foi toda pela perspectiva de Nick, então o que aconteceu de fato com ela, fica apenas na versão que ele próprio enxergou. 

Acho que a história mais interessante mesmo acabou sendo a do autor do livro no final hahaha acho que não gostei tanto porque não terminou com um: e viveram felizes para sempre. Gatsby fez tudo isso pela Daisy, que não duvido que no passado casou com Tom pela glória da riqueza para terminar dessa forma...

Acho que fiquei infeliz pela história de Gatsby, que almejou um futuro de riquezas, mesmo que por meios ilícitos, para estar a altura de Daisy e ela, ser daquela forma. Mesmo sabendo da amante de Tom, permanecia a seu lado. 

As grandiosas festas que Gastby dava, embora sempre fosse glamorosa e cheia de gente rica e fútil, só tinha um propósito, mas que erroneamente criou-se uma imagem repleta de fofocas negativas sobre ele. Por aí já se via que tipo de pessoas ele atraia para seu círculo hahaha o único personagem desfalcado ali era o próprio Nick. 

Enfim, não foi de todo ruim mas também não foi marcante... minha nota de satisfação pessoal 6,5/10